De acordo com o médico otorrinolaringologista, Dr. Luiz Gustavo Espanhol – profissional do Corpo Clínico HCC -, com a proximidade do inverno, as principais doenças observadas são sinusites e rinites em adultos, e amigdalites e otites em crianças e adolescentes.
A chegada de mais uma onda de frio está prevista para este final de semana, no Rio Grande do Sul. De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), no domingo (03), a temperatura mínima deve chegar a 1°C no estado, com possibilidade de geada em diversas regiões.
Conforme o médico otorrinolaringologista, Dr. Luiz Gustavo Espanhol – profissional do Corpo Clínico do Hospital de Caridade de Carazinho -, a chegada do frio favorece o aumento dos casos de infecções das vias aéreas superiores – que incluem a região nasal, seios da face, ouvido, faringe e laringe. “As principais doenças observadas neste período são sinusites e rinites em adultos, e amigdalites e otites em crianças e adolescentes”, destaca.
Segundo ele, os principais sintomas observados em pacientes adultos são nariz entupido, secreção nasal, tosse, dor na face, sensação de peso na face, dores de cabeça, dor na garganta, dificuldade para engolir, dor no corpo e febre variável. “Já as crianças e adolescentes apresentam dor de garganta, dificuldade para engolir, congestão nasal, respiração ruidosa, agitação, febre e dor nos ouvidos”, explica.
Essas doenças são ocasionadas, geralmente, por infecções causadas por vírus e bactérias. Elas ocorrem devido à exacerbação de quadros alérgicos resultantes da mudança brusca de temperatura e à baixa imunidade das pessoas. “Para prevenir o surgimento destas doenças de inverno é importante manter o corpo aquecido, evitar líquidos gelados, ingerir bastante água, evitar a exposição às mudanças bruscas de temperatura e realizar a vacina contra o vírus da gripe, que previne contra os agentes mais prevalentes”, orienta o otorrinolaringologista.
Além disso, ele aconselha precaução com o uso de remédios caseiros e com a automedicação, pois, em alguns casos, tal atitude pode mascarar os sintomas de uma doença mais grave ou, até mesmo, atrapalhar o correto diagnóstico.
Integrante do Corpo Clínico do HCC desde abril de 2018, Dr. Luiz Gustavo Espanhol é graduado em Medicina pela Universidade Católica de Pelotas, cursou pós-graduação em Saúde da Família na Universidade Federal de Pelotas e residência médica em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-facial no Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre.