O Teste do Pezinho é realizado em bebês recém-nascidos, com o intuito de verificar a existência de doenças genéticas e congênitas que não apresentam sintomas logo após o nascimento.
Em 6 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho – um exame realizado em bebês recém-nascidos, com o intuito de verificar a existência de doenças genéticas e congênitas que não apresentam sintomas logo após o nascimento.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, ele é capaz de detectar seis enfermidades, que se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente podem levar a quadros clínicos graves, são elas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
A enfermeira obstetra da Maternidade do Hospital de Caridade de Carazinho, Viviane Fassini, explica que o procedimento consiste na coleta de algumas gostas de sangue do calcanhar da criança e deve ser realizado, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia após o nascimento. A amostra é retirada do pé por ser uma região bastante irrigada do corpo, o que facilita o acesso ao sangue.
Ela comenta, também, que o Teste do Pezinho é obrigatório e assegurado por lei em todo o território nacional, desde 1992. Além disso, em 2011, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal, que garante a realização do exame pelo Sistema Único de Saúde - SUS, juntamente com os testes da Orelhinha, do Olhinho e do Coraçãozinho.
Em Carazinho, o procedimento é realizado pelo SUS nas Estratégias de Saúde da Família - ESFs e no laboratório da Secretaria Municipal da Saúde. Existe, também, a versão ampliada do teste, que é realizada em laboratórios particulares.
Em caso de alteração no Teste do Pezinho:
Conforme o Ministério da Saúde, se o resultado do teste do pezinho estiver alterado, a família e o ponto de coleta são contatados pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal e o bebê é convocado para fazer novos exames que podem confirmar ou excluir a doença.
Caso uma das seis doenças seja confirmada, o SUS garante à criança atendimento com médicos especialistas, além de tratamento adequado, gratuito e acompanhamento por toda a vida.