Em todo o mundo, comemora-se, de 1º a 07 de agosto, a Semana Mundial da Amamentação. Com o tema “Amamentação é a base da vida”, este ano, ela visa incentivar e difundir o aleitamento materno como o alicerce de uma boa saúde, não apenas na infância, mas ao longo da vida.
Em todo o mundo, comemora-se, de 1º a 07 de agosto, a Semana Mundial da Amamentação. Criada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba, a sigla em inglês), a iniciativa é desenvolvida, no Brasil, em parceria com o Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Com o tema “Amamentação é a base da vida”, este ano, ela visa incentivar e difundir o aleitamento materno como o alicerce de uma boa saúde, não apenas na infância, mas ao longo da vida. De acordo com as informações da campanha, a amamentação previne a fome e a desnutrição em todas as suas formas e garante a segurança alimentar dos lactentes, mesmo em tempos de crise. Sem um ônus adicional sobre o rendimento familiar, é uma maneira barata de alimentar as crianças, contribuindo para a redução da pobreza.
Conforme a enfermeira da Maternidade do Hospital de Caridade de Carazinho, Fabiana Nicolao, o leite materno é o único alimento necessário para a criança até os seis meses de vida, sendo recomendado até os dois anos de idade. “Ele contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e o desenvolvimento da criança. É protetor gástrico, diminuindo o índice de cólicas e o refluxo. Os bebês que mamam no peito têm maior nível de inteligência, menos infecções, menos risco de morte súbita e menos câncer infantil. Durante a infância e a vida adulta, terão menos chances de serem obesos e desenvolver diabetes”, salienta.
A enfermeira destaca, ainda, que o ato de amamentar faz bem, também, para a saúde da mulher. “Quando a mãe amamenta, seu útero volta ao tamanho normal mais rapidamente, diminuindo o risco de hemorragia. Também, auxilia na perda do peso adquirido durante a gestação, diminui as chances de desenvolver anemia e depressão pós-parto, bem como, diabetes e câncer de mama e ovário no decorrer da vida. Além disso, o ato de amor traz conforto e afeto para a mãe e para o recém-nascido, aumentando o vínculo entre os dois”, ressalta.
A importância do aleitamento materno é ressaltada, diariamente, pela equipe da Maternidade do HCC, em meio às orientações direcionadas às pacientes e seus familiares. As mães também são auxiliadas no início do processo de amamentação, recebem dicas sobre a pega correta do bebê na mama, as posições mais confortáveis para amamentar, os cuidados com a alimentação, entre outras. O tema também é abordado durante as visitas de grupos de gestantes à instituição.