Em 10 de setembro, comemora-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Por isso, nesta publicação, o Hospital de Caridade de Carazinho apresenta algumas dicas de como identificar e ajudar uma pessoa com predisposição ao suicídio, elaboradas pelo psicológico clínico da instituição, Marcelo Graciano.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano, sendo essa a principal causa de morte entre jovens de 25 a 34 anos. O Brasil é o oitavo país com mais episódios no mundo e, em número de casos por 100 mil habitantes, é o 113º país do ranking global – tendo uma ocorrência de suicídio registrada a cada 45 minutos.
Porém, apesar desses índices alarmantes, nove em cada 10 casos poderiam ser evitados, se as pessoas procurassem ajuda especializada e atenção de quem está à sua volta. Considerando isso, a fim de alertar e conscientizar a população acerca da importância das ações de prevenção, no mês de setembro, são realizadas, em todo o mundo, campanhas informativas sobre o tema.
Nacionalmente, o movimento “Setembro Amarelo” acontece desde 2014, impulsionado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Mundialmente, a Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP) estimula a divulgação da causa, intensificando as ações no dia 10 do mesmo mês, data em que se comemora o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Engajado na campanha, o Hospital de Caridade de Carazinho apresenta, nesta publicação, algumas dicas de como identificar e ajudar uma pessoa com predisposição ao suicídio, elaboradas pelo psicológico clínico da instituição, Marcelo Graciano.
Acolha o sofrimento da pessoa:
A pessoa que está pensando em cometer suicídio pode apresentar mudanças de comportamento, caracterizadas pela tristeza, pelo isolamento social e profissional, alterações de humor, entre outros fatores. Por isso, ao observar esses comportamentos, os familiares e amigos devem acolher o sofrimento dessa pessoa, sem críticas e julgamentos. Devem ouvi-la atentamente, entendendo seus sentimentos e conversando com honestidade. Devem mostrar preocupação, cuidado e afeição, ressaltando a sua importância para o contexto de vínculo em que está inserido.
Busque atendimento profissional:
Ao observar essas mudanças de comportamento, os familiares devem levar o paciente a um profissional de saúde mental. O ideal é ter uma rede de suporte emocional profissional – psicológica e psiquiátrica -, que deve atuar juntamente com os familiares e amigos.