“Nosso objetivo é transmitir uma mensagem de graça, de esperança e de incentivo à fé das pessoas”, ressalta Michael Gastring, coordenador local do grupo Doutores da Graça, ao falar sobre a ação desenvolvida no Hospital de Caridade de Carazinho, no último domingo (29).

Com músicas, conversas e dinâmicas, o grupo envolveu os pacientes internados e seus familiares em momentos de alegria e descontração. “Hoje, como tínhamos dois violeiros no grupo, aproveitamos o máximo para trazer músicas para os pacientes. Mas, temos diversas técnicas de abordagem, como mensagens, dinâmicas, conversas e muitas outras. Tudo isso para que as pessoas se sintam abraçadas durante esses poucos minutos que estamos com elas”, comenta Gastring.

Núcleo carazinhense do projeto Doutores em Rede - que atende Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de ter, também, dois grupos presentes no Moçambique -, os Doutores da Graça fizeram sua primeira visita ao HCC, de outras que estão previstas para os próximos meses. “De acordo com a disponibilidade do hospital e do nosso grupo, queremos fazer visitas mensais ao hospital, para que possamos fazer essa integração. Mas, nossa iniciativa também visa se estender a escolas, entre outras ações”, explica.

Iniciado no município através de um projeto da Igreja Batista Nacional, a iniciativa conta com 26 integrantes.

Humanização

Formado por colaboradores de diversos setores, o Grupo de Humanização do HCC esteve presente também na atividade. A integrante da equipe e psicóloga organizacional do hospital, Camila Jacoby, ressalta a importância dessas ações. “O HCC valoriza muito iniciativas como essas! O Grupo de Humanização realiza, frequentemente, atividades que visam levar alegria e acolhimento aos pacientes, na Páscoa, Natal, Dia das Crianças, entre outras datas. Nosso objetivo é ampliar isso cada vez mais”, ressalta.

- Quando os grupos de voluntários visitam o hospital, nós percebemos o carinho e o amor com que organizam e realizam as ações. E isso nos motiva ainda mais, como Grupo de Humanização - destaca Camila. “Não há como medir os benefícios que essas atividades trazem para todos! Um pouco de empatia, um olhar diferente, um abraço, uma palavra ou apenas uma mão amiga e um silêncio, fazem uma enorme diferença”, finaliza.