O Câncer de Pele é o tipo de câncer mais comum, existindo basicamente dois tipos: carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular. Já o Melanoma, que é um tipo de câncer de pele diferente e potencialmente mais agressivo, ocorre principalmente em indivíduos de pele clara e que tenham tido exposição ao sol ao longo da vida.
Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. Desde então, sempre no último mês do ano, são realizadas diferentes ações para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura.
Segundo o cirurgião Oncológico do Hospital de Caridade de Carazinho Dr. Ivan Neutzling Ludtke, o Câncer de Pele é o tipo de câncer mais comum, existindo basicamente dois tipos: carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular. Já o Melanoma, que é um tipo de câncer de pele diferente e potencialmente mais agressivo, ocorrendo principalmente em indivíduos de pele clara e que tenham tido exposição ao sol ao longo da vida.
Ivan salienta que os principais sinais e sintomas são lesões de pele que não cicatrizam, pode ter coceira ou sangramento associado e crescimento com o passar do tempo. “O principal fator de risco é a exposição, sem proteção, ao sol ao longo da vida. Já a prevenção se deve principalmente a medidas simples como o uso do protetor solar todos os dias, não apenas quando se vai à praia, usar inclusive no inverno, assim como evitar a exposição solar nos horários de maior radiação solar, especialmente, horários próximos do meio-dia”, alerta o Médico.
O tratamento é bastante simples e eficaz, quando a suspeita e o diagnóstico são precoces, e consiste basicamente em cirurgia, a qual é muito importante que seja realizada por um especialista devido a necessidade de ressecção de toda a lesão com margens de segurança, o que aumenta muito o índice de cura e evita a necessidade de novos procedimentos cirúrgicos, em geral, mais difíceis e que podem deixar cicatrizes ou sequelas maiores, explica Ivan, salientando ainda que em casos mais avançados, o que em geral leva anos para acontecer, pode ser necessários, além da cirurgia, tratamentos complementares, especialmente o uso da radioterapia, mas eventualmente também pode ser necessário, em casos excepcionais, o uso de quimioterapia para doenças avançadas ou multifocais.
“No Serviço de Oncologia do HCC, praticamente, não passa um dia sem que pelo menos um paciente com câncer de pele seja atendido, especialmente por mim, devido serem tumores em sua grande maioria tratados apenas com cirurgia. Mas há alguns pacientes que fazem quimioterapia no HCC para este tipo de tumor. E há também uma parcela significativa desses pacientes que necessitam de radioterapia, a qual é feita em Passo Fundo”, finaliza o cirurgião Oncológico Ivan.
O serviço de Oncologia do HCC se preocupa com a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento dos casos de câncer. No local, são atendidos pacientes com mais de 16 anos, que acessam o serviço através de convênios, de forma particular ou pelo Sistema Único de Saúde - por intermédio do SISREG (Sistema Nacional de Regulação).
A unidade é referência para 20 municípios e, além de investigar, diagnosticar e tratar os mais variados tipos de neoplasias, o serviço realiza cirurgias oncológicas para diagnóstico e retirada de diversos tumores.