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Julho Amarelo: mês da luta contra as hepatites virais

28/07/2021

O mês de julho é conhecido por ser o mês da luta contra as Hepatites Virais. Essa doença é um problema sério de saúde pública e pode se manifestar de diversas formas na população. Saber como se proteger, como identificar os sintomas e quando buscar tratamento é fundamental.

O mês de julho é conhecido por ser o mês da luta contra as Hepatites Virais. Essa doença é um problema sério de saúde pública e pode se manifestar de diversas formas na população. Saber como se proteger, como identificar os sintomas e quando buscar tratamento é fundamental. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes os sintomas podem demorar, até mais de um ano, para aparecer. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil.

As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

A prevenção se baseia em atitudes simples do dia-a-dia, como lavar as mãos corretamente, lavar com água tratada ou fervida alimentos consumidos crus, cozinhar bem os alimentos, não tomar banho próximo a riachos, chafarizes, enchentes ou locais com esgoto a céu aberto, vacinar-se corretamente, não compartilhar objetos de uso pessoal, usar preservativo nas relações sexuais, realizar o pré-natal durante a gravidez, não compartilhar nada que possa ter entrado em contato com sangue, entre outras.

O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose, segundo dados do Ministério da Saúde.

Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite.

Além disso, ainda que a hepatite B não tenha cura, a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde. Já a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção. Contudo, há medicamentos que permitem sua CURA.

Fonte: Ministério da Saúde


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