HCC
HCC e demais hospitais gaúchos alertam quanto à crise na saúde
01/08/2016
As 245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul estarão mobilizados, durante todo o mês, para expor, mais uma vez, a situação de desamparo vivenciada pelas instituições de saúde do estado. O movimento iniciou nesta segunda-feira (1º), com ações internas nos hospitais. No HCC, durante todo o dia, os colaboradores serão convidados a fixarem na roupa uma fita preta, em sinal de protesto.
Misericórdia: A expressão tem origem latina e é formada pela junção de miserere (ter compaixão) e cordis (coração). Significa ter capacidade de sentir dor pela dificuldade do outro e apressar-se em socorrê-lo.
Em 15 de agosto, comemora-se o Dia das Misericórdias no Brasil. Impulsionados pela data, as 245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul estarão mobilizados, durante todo o mês, para expor, mais uma vez, a situação de desamparo vivenciada pelas instituições de saúde do estado.
O movimento iniciou nesta segunda-feira (1º), com ações internas nos hospitais, a fim de chamar a atenção das autoridades locais para essa difícil condição.
O Hospital de Caridade de Carazinho está unido às demais instituições gaúchas, que realizam mais de 70% dos atendimentos pelo SUS, nesta mobilização. Por isso, durante o dia de hoje, todos os colaboradores do HCC serão convidados a fixarem na roupa uma fita preta, em sinal de protesto.
Além disso, nos dias 08 e 09, as ações serão em conjunto com a OAB seccional RS e OAB Nacional. Reuniões em Porto Alegre e em Brasília irão debater os rumos da saúde pública do estado e do Brasil.
Já no dia 31 de agosto, uma comitiva do Rio Grande do Sul estará reunida com a Bancada de Deputados Federais e Senadores gaúchos, no Hotel Nacional, em Brasília, com o objetivo de relatar a crítica situação da saúde e buscar soluções para os hospitais.
Também, ao longo do mês, a Carta das Misericórdias será distribuída nos hospitais e entregue a autoridades. Nela, está descrito o panorama das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos.
Por que a mobilização é importante?
Você sabia que hoje uma Consulta Simples para um adulto custa para os hospitais R$ 42,00 e o Governo Federal repassa apenas R$ 13,00? Uma conta que não fecha! Não bastasse essa diferença imensa, ano a ano os recursos vêm diminuindo e a demanda aumentando.
Misericórdia e solidariedade ao próximo é o que se encontra, diariamente, nesses hospitais. Os salários estão atrasados e mesmo assim o atendimento é prestado. A saúde é o mais importante. Mas não há como fechar os olhos para este cenário assustador.
No Rio Grande do Sul, as Santas Casas de Misericórdia já acumulam dívidas que alcançam R$ 1,6 bilhões. Sem crédito, sem medicamentos, sem profissionais. E o pior, sem perspectivas.
Aqui no estado, as instituições também sofrem com cortes de recursos, falta de calendário de pagamentos - assim como funcionários do estado, os hospitais recebem parcelado e, acredite, estão há meses sem receber por alguns serviços prestados.
Onde anda a misericórdia dos gestores com a saúde pública do estado? Os hospitais não podem e não devem perder mais vidas pelo descaso! A saúde não vem sendo tratada com a prioridade que merece e especialmente, que precisa.
Sensibilidade, atenção, respeito e misericórdia com quem é responsável pelo atendimento hospitalar do gaúcho deve ser o lema na prática, não apenas na teoria.
No mês das Misericórdias, o pedido das instituições de saúde ao Governador José Ivo Sartori e ao Presidente Michel Temer é: MISERICÓRDIA COM AS SANTAS CASAS!
Até quando os olhos dos governantes estarão fechados para essa situação? Até quando?
Em 15 de agosto, comemora-se o Dia das Misericórdias no Brasil. Impulsionados pela data, as 245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul estarão mobilizados, durante todo o mês, para expor, mais uma vez, a situação de desamparo vivenciada pelas instituições de saúde do estado.
O movimento iniciou nesta segunda-feira (1º), com ações internas nos hospitais, a fim de chamar a atenção das autoridades locais para essa difícil condição.
O Hospital de Caridade de Carazinho está unido às demais instituições gaúchas, que realizam mais de 70% dos atendimentos pelo SUS, nesta mobilização. Por isso, durante o dia de hoje, todos os colaboradores do HCC serão convidados a fixarem na roupa uma fita preta, em sinal de protesto.
Além disso, nos dias 08 e 09, as ações serão em conjunto com a OAB seccional RS e OAB Nacional. Reuniões em Porto Alegre e em Brasília irão debater os rumos da saúde pública do estado e do Brasil.
Já no dia 31 de agosto, uma comitiva do Rio Grande do Sul estará reunida com a Bancada de Deputados Federais e Senadores gaúchos, no Hotel Nacional, em Brasília, com o objetivo de relatar a crítica situação da saúde e buscar soluções para os hospitais.
Também, ao longo do mês, a Carta das Misericórdias será distribuída nos hospitais e entregue a autoridades. Nela, está descrito o panorama das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos.
Por que a mobilização é importante?
Você sabia que hoje uma Consulta Simples para um adulto custa para os hospitais R$ 42,00 e o Governo Federal repassa apenas R$ 13,00? Uma conta que não fecha! Não bastasse essa diferença imensa, ano a ano os recursos vêm diminuindo e a demanda aumentando.
Misericórdia e solidariedade ao próximo é o que se encontra, diariamente, nesses hospitais. Os salários estão atrasados e mesmo assim o atendimento é prestado. A saúde é o mais importante. Mas não há como fechar os olhos para este cenário assustador.
No Rio Grande do Sul, as Santas Casas de Misericórdia já acumulam dívidas que alcançam R$ 1,6 bilhões. Sem crédito, sem medicamentos, sem profissionais. E o pior, sem perspectivas.
Aqui no estado, as instituições também sofrem com cortes de recursos, falta de calendário de pagamentos - assim como funcionários do estado, os hospitais recebem parcelado e, acredite, estão há meses sem receber por alguns serviços prestados.
Onde anda a misericórdia dos gestores com a saúde pública do estado? Os hospitais não podem e não devem perder mais vidas pelo descaso! A saúde não vem sendo tratada com a prioridade que merece e especialmente, que precisa.
Sensibilidade, atenção, respeito e misericórdia com quem é responsável pelo atendimento hospitalar do gaúcho deve ser o lema na prática, não apenas na teoria.
No mês das Misericórdias, o pedido das instituições de saúde ao Governador José Ivo Sartori e ao Presidente Michel Temer é: MISERICÓRDIA COM AS SANTAS CASAS!
Até quando os olhos dos governantes estarão fechados para essa situação? Até quando?
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