13/04/2017
Os encontros mensais, que envolvem os profissionais da administração, gerências e supervisores do Hospital de Caridade de Carazinho, têm como foco, em 2017, as peculiaridades dos setores da instituição de saúde e as atribuições das diversas funções.
Os profissionais da administração, gerências e supervisores do Hospital de Caridade de Carazinho participaram, nesta quinta-feira (13), da reunião de capacitação do mês de abril. Em 2017, os encontros são organizados e apresentados pelos próprios colaboradores e têm como foco as peculiaridades dos setores da instituição e as atribuições das diversas funções. Na terceira reunião do ano, os setores apresentados foram: Oncologia e Emergência.
De acordo com a enfermeira da Oncologia do HCC, Janete Ferla, o setor preocupa-se com a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dos casos de câncer. No local, são atendidos pacientes com mais de 16 anos, que acessam o serviço através de convênios, pelo Sistema Único de Saúde - por intermédio do SISREG (Sistema Nacional de Regulação) - ou de forma particular.
Além disso, o setor conta com o trabalho de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeira, técnicos de enfermagem, farmacêutica, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. Atualmente, 331 pacientes oncológicos estão em tratamento ativo no HCC. De janeiro a março de 2017, o setor recebeu 39 novos pacientes.
Hoje, a Oncologia do hospital é referência para sete municípios da microrregião, compreendendo uma população de cerca de 100 mil habitantes. Além disso, a instituição aguarda a liberação da Secretaria Estadual de Saúde para tornar-se referência para mais 12 municípios da 15ª Região de Saúde, uma população aproximada de 90 mil habitantes.
Sobre a Emergência do HCC, as enfermeiras Andressa Lamm, Dagma Laufer, Raquel Carvalho de Mello, Rosane Ebertz e Susana Rafaela Neves apresentaram, inicialmente, a estrutura do serviço e as atribuições dos profissionais que atuam no local, em especial, os procedimentos assistenciais, gerenciais e burocráticos que cabem às enfermeiras do setor, entre eles, o acolhimento e a classificação dos pacientes, o preenchimento dos formulários de atendimento e a notificação de casos específicos, como acidentes de trabalho, contaminação toxicológica e situações de violência.
Também, explanaram sobre o Acolhimento com Classificação de Risco: sistema adotado pela Emergência do hospital, que organiza as prioridades de atendimento conforme a gravidade do estado de saúde dos pacientes. Ou seja, ao chegar à Emergência, o paciente fará um boletim de atendimento e, em seguida, será avaliado por uma enfermeira que, de acordo com os sintomas apresentados, irá classificá-lo em Vermelho (Emergência), Amarelo (Urgência), Verde (Pouco Urgente) e Azul (Não Urgente).
Cada uma dessas cores determina o tempo máximo que o paciente pode permanecer em espera no setor: os casos de emergência (Vermelho) devem receber atendimento imediato; os de urgência (Amarelo) devem ser atendidos em, no máximo, uma hora; as situações de pouca urgência (Verde) podem esperar por até duas horas; e os casos não urgentes (Azul) podem aguardar o atendimento por até quatro horas.
De acordo com a psicóloga organizacional do HCC, Camila Jacoby, esse formato de reuniões tem o objetivo de aprimorar os processos internos e os serviços do hospital, fazendo com que os colaboradores repensem seus setores e função e, assim, encontrem cada vez mais sentido em compor a família HCC.