HCC

Médico ginecologista do HCC destaca a importância dos cuidados com a saúde da mulher

28/05/2018

Temática é ressaltada pelo médico ginecologista e obstetra, Dr. Ricardo Busato Andrade, em alusão ao Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, comemorados em 28 de maio.

Com o intuito de alertar e conscientizar a sociedade sobre os problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres, em 28 de maio, comemora-se o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

De acordo com o médico ginecologista e obstetra, Dr. Ricardo Busato Andrade – profissional que compõe o corpo clínico do Hospital de Caridade de Carazinho -, os cuidados com a saúde e a prevenção são a melhor forma de obter uma vida longa e saudável, pois, por meio dessas atitudes, é possível alertar as mulheres sobre o risco de doenças prevalentes, como câncer de mama e de colo uterino, problemas cardiovasculares, osteoporose, entre outras.

Segundo ele, esses cuidados devem prevalecer em todas as fases da vida, iniciando ainda na infância, com a orientação de higiene, alimentação saudável e imunização para prevenir doenças. “A seguir, na adolescência, quando ocorre a primeira menstruação, elas deve receber orientações sobre o ciclo menstrual, métodos anticoncepcionais, Doenças Sexualmente Transmissíveis - DSTs e hábitos saudáveis. Na idade reprodutiva, a mulher necessita de acompanhamento pré-natal, de orientações para prevenção do câncer de colo uterino e de mama, e, após os 40 anos, exames de rotina e orientação para prevenção das doenças mais comuns, como as cardiovasculares, que são a principal causa de morte de mulheres”, explica o ginecologista.

Com relação à mortalidade materna, o médico explica que ela consiste nos óbitos de mulheres ocorridos durante o período gestacional ou até os 42 dias após o parto. “Suas principais causas são as infecções, abortos, hemorragias, tanto no período gestacional quanto no pós-parto, e a hipertensão na gravidez. A hipertensão pode evoluir para quadros extremamente graves”, ressalta.

Ele comenta, também, que o parto cesariana, por ser um procedimento cirúrgico, pode levar a um risco maior de complicações, como hemorragias e infecções, aumentando, assim, o índice de mortalidade materna. “Por isso, deve ser indicado em situações clínicas necessárias, ou seja, preventivas para a saúde fetal e também a materna”, esclarece.

Nesse contexto, o ginecologista destaca a importância de uma assistência pré-natal de qualidade para a detecção e prevenção desses riscos e complicações. Conforme informações do Ministério da Saúde, assim que a gravidez é confirmada, a mulher passa a ter acesso a consultas de pré-natal, onde recebe orientações necessárias ao acompanhamento da gestação. Nessas consultas, a gestante é examinada e encaminhada para realização de exames, vacinas e ecografias. São recomendadas no mínimo seis consultas de pré-natal durante toda a gravidez e o ideal é que elas iniciem nos primeiros três meses de gestação. Também, nesse período, a mulher deve ser vinculada à maternidade em que dará à luz.

Estratégia nacional

O Ministério da Saúde desenvolve, desde 2011, o programa Rede Cegonha, com o intuito de assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e durante os 28 dias pós-parto (puerpério), bem como, garantir às crianças o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A estratégia consiste em um conjunto de ações, estruturadas a partir de quatro componentes: pré-natal; parto e nascimento; puerpério e atenção integral à saúde da criança; e sistema logístico - que se refere ao transporte sanitário e regulação.

Um dos principais objetivos desta política é a redução da mortalidade materna e neonatal, buscando a vinculação da gestante à unidade de referência para as consultas e dando a certeza da internação em unidade hospitalar.  

Produção: Assessoria de comunicação/HCC

Foto: Bruna Toso Fotografia  


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