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No Dia Mundial da Alergia, médico otorrinolaringologista do HCC esclarece sobre a Rinite Alérgica

08/07/2019

De acordo com o médico otorrinolaringologista, Dr. Luiz Gustavo Espanhol, a rinite consiste na irritação e na inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal. Entre os sintomas mais comuns da doença estão a congestão nasal, o fluxo nasal abundante, espirros e acumulação de muco na garganta ou na parte posterior do nariz.

O inverno traz grandes desafios para quem sobre de alergias respiratórias. Nessa época do ano, por permanecerem muito tempo em lugares fechados para se abrigar do frio, as pessoas entram em contato com diversas substâncias que causam alergias – chamadas de alérgenos -, aumentando, assim, os sintomas da doença.

De acordo com o médico otorrinolaringologista, Dr. Luiz Gustavo Espanhol – profissional que integra o Corpo Clínico do Hospital de Caridade de Carazinho -, a alergia respiratória é uma reação exagerada do sistema imunológico em relação a certas substâncias da natureza. “Essa enfermidade envolve as vias aéreas superiores, provocando rinite alérgica, e as vias aéreas inferiores, desencadeando asma”, explica.

Segundo ele, a rinite consiste na irritação e na inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal. Entre os sintomas mais comuns da doença estão a congestão nasal, o fluxo nasal abundante, espirros e acumulação de muco na garganta ou na parte posterior do nariz. “O tipo de rinite mais comum é a alérgica, que atinge 40% da população mundial e é geralmente desencadeada por mudanças bruscas na temperatura ou alérgenos presentes no ar, como fungos, ácaros, poeira, pelo e saliva de animais domésticos, mofo, bolor, poluição do ar, resíduos de veículos e até o pólen das flores”, ressalta. 

O médico acrescenta, ainda, que a rinite alérgica pode causar sintomas adicionais, como coceira no nariz, tosse, dores de cabeça, fadiga, sensação de mal-estar e diminuição das capacidades cognitivas. Os alérgenos podem também afetar os olhos, causando coceira, vermelhidão e lacrimejar.

Apesar de assemelhar-se a um estado gripal, conforme Dr. Espanhol, a rinite tem mecanismos e causas diferentes. O resfriado e a gripe, segundo ele, são causados por vírus, já a rinite alérgica é uma inflamação onde os sintomas têm início logo após o contato com o alérgeno. Por isso, o correto diagnóstico é essencial para que seja realizado o tratamento mais adequado, sendo, de suma importância, portanto, a avaliação de um profissional médico. “O tratamento da rinite alérgica visa o controle dos fatores que causam a crise alérgica. As medicações mais usadas são os antihistamínicos e os corticóides nasais. Quando não tratada corretamente, a doença pode causar Sinusites e Otites”, salienta.

O otorrinolaringologista enumera, ainda, algumas medidas de prevenção à rinite alérgica. Confira:

- Fazer a faxina, preferencialmente, quando a pessoa alérgica não estiver presente. Quando é o alérgico que faz a limpeza, ele deve usar uma máscara ou pano úmido no rosto. No inverno, o ar fica mais seco, por isso o ideal é não utilizar vassoura para não levantar pó, optando-se por um pano umedecido para retirar a poeira;

- Lavar a roupa de cama e cortinas, semanalmente, para eliminar a poeira. Encapar travesseiros e colchões com capas antiácaros;

- Se tiver carpetes em casa, considere substituí-los por pisos que possam ser limpos com pano úmido;

- Sofás com estofados de tecido acumulam poeira, por isso, prefira aqueles de couro ou vinil;

- Brinquedos de pelúcia e animais de estimação não são bem-vindos no quarto;

- Não use vassouras e espanadores. Dê preferência aos aspiradores de pó com filtro e use um pano úmido para remover a poeira dos móveis e do chão;

- Mantenha os ambientes arejados e expostos ao sol durante a maior parte do tempo;

- Escolha um estilo de decoração que dispense o uso de cortinas, carpetes, tapetes, almofadas ou de outros objetos que possam acumular poeira difícil de remover;

- Lave as roupas guardadas há algum tempo antes de usá-las novamente;

- Procure acostumar seus animais de estimação a não subir nos estofados nem nas camas onde as pessoas dormem.

* Dr. Luiz Gustavo Espanhol integra o grupo de profissionais médicos que realizam consultas sociais no HCC. Com preços mais acessíveis, esses atendimentos ocorrem em consultório localizado no setor de Emergência do hospital, mediante agendamento prévio, pelo telefone (54) 3329-9171. 


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